Ela saiu de casa um Sábado à noite. Encontrou uns amigo.Ela nunca sai da linha,às vezes sai sozinha.Sai de maneira desinteressada,por mera diversão.Aliás,desde que a conheço ela transpira diversão. Tem gente que a define como descolada...eu tenho lá as minhas dúvidas,mas o que eu penso sobre ela consumiria muitas linhas de descrição. Meus pensamentos sobre ela me consomem demais...
Ela me contou, que nunca procura coisas óbvias noite a fora justamente por acreditar que o óbvio não existe.
Dentro de um inferninho de que não é habitué , ela o encontrou. Fiquei pensando se não foi ao contrário...porque até então ela não procurava nada naquele lugar tão quente. Trocaram telefones. Ela liga, ela procura, ela tenta dar sobrevida ao que tinha achado improvável e impossível : encontrar e ser encontrada em um lugar onde normalmente não encontra-se nada!
Quando ela se dá conta de que o encontro foi um mero acaso...que tudo conspira para mais um desencontro...ela calmamente ascende um cigarro...e constata : que inferninho que nada...por mais que a temperatura aumente...tudo acaba morno! Se esfriar demais vira gelo...
Vi essa frase em alguma andança virtual :
" Para se ter o que nunca teve é preciso fazer algo que nunca fez!"
Inté...
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